quarta-feira, 28 de abril de 2010
Comentários da tarefa 1 - Biologia
terça-feira, 27 de abril de 2010
Tarefa 1 - Biologia
Biologia: É, resumidamente, o estudo da vida, mas possui muitas subdivisões, tornando-se um amplo conteúdo a ser estudado. Abrange áreas muito importantes passando pela própria medicina e indo até o estudo de habitats de animais e seus fatores bióticos e abióticos. A biologia ainda pode ter seus estudos relacionados a seres microscópicos e macroscópicos o que realmente faz dela uma das grandes áreas científicas.
Anatomia: É o estudo das estruturas internas e externas do corpo de seres vivos e as formas de organização das células, tecidos, órgãos e sistemas. É uma das bases da medicina e é muito importante, pois através dos conhecimentos anatômicos podemos compreender as ligações do corpo, gerando benefícios na área médica para tratamento de lesões, mutilações e outras coisas. Esta é sua relação com a minha vida. A anatomia é frequentemente confundida com o termo morfologia, mas devemos ter em mente que a anatomia é o estudo da forma e organização dos seres vivos em nível macroscópico, enquanto que a morfologia é bem mais abrangente, reunindo também a histologia, que é o mesmo que a anatomia, porém em nível microscópico. O termo anatomia teve como significado inicial a palavra “dissecar”. É caracterizada por dissecação de cadáveres, tanto de animais como seres humanos, com intuito de entender as funções vitais do organismo destes seres. Considero a anatomia humana uma das mais interessantes, portanto a pesquisa será focada nela.
Principais Conceitos:
Ossos: são órgãos esbranquiçados, muito duros, que se unindo uns aos outros, através das juntas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo.
Pele: é o revestimento externo do corpo, considerado o maior órgão do corpo humano e o mais pesado. Compõe-se da pele propriamente dita e da tela subcutânea.
Músculos: são estruturas anatômicas que apresentam a capacidade de se contrair quando estimulados. Estão conectados com os ossos, cartilagens, ligamentos, pele, olho, direta ou indiretamente por meio de estruturas fibrosas, os tendões ou aponeuroses.
PESQUISA: Partindo de um ponto de vista utilitarista, a divisão mais importante da anatomia é a anatomia humana, que pode ser abordada sob diferentes pontos de vista. Em relação à medicina, a anatomia humana consiste no conhecimento da forma exata, posição exata, tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano. Esse tipo de estudo é chamado anatomia descritiva ou topográfica. Um conhecimento preciso de todos os detalhes do corpo humano leva anos de paciente observação para ser adquirido, e é um conhecimento possuído por poucos. O corpo humano é de tal modo complexo que só uns poucos anatomistas têm completo domínio sobre todos os seus detalhes; a maioria tem domínio apenas sobre uma parte do corpo (cérebro, sistema respiratório, etc), ficando satisfeitos com um conhecimento moderado do restante do corpo. A anatomia topográfica é aprendida através de exercícios repetidos de dissecação e inspeção de partes (cadáveres especialmente destinados à pesquisa). A anatomia descritiva não é mais ciência do que prática, e como tal, precisa ser exata e estar disponível nos momentos de urgência.
Citologia: É uma divisão da anatomia, focando e aprofundando apenas o estudo das células, seus tecidos, estruturas, funções e importância. Inicialmente esta área tem como principal característica proporcionar conhecimentos sobre as estruturas microscópicas que formam nossos corpos, também gerando benefícios na área médica. Esta é sua relação com a minha vida. O estudo dessa área foi possível a partir da invenção do microscópio e desde então a citologia foi tomando espaço no meio biológico. A biologia celular concentra-se no entendimento do funcionamento dos vários sistemas celulares, o aprendizado de como estas células são reguladas e a compreensão do funcionamento de suas estruturas. É ainda um estudo detalhado dos componentes da célula, dentre eles: a membrana citoplasmática, o núcleo, as mitocôndrias, os retículos endoplasmáticos liso e rugoso, os lisossomos, o complexo de Golgi, nucléolo, peroxissomos, centríolos, citoesqueleto, cloroplastos e parede celular, sendo este último encontrado em bactérias, fungos e vegetais. O funcionamento da microscopia eletrônica consiste em proporcionar uma melhora de 200.000 a 400.000 vezes na resolução de objetos tão pequenos quanto um ångstron. Graças a isso a visualização de estruturas celulares e também dos vírus puderam ser analisadas e desvendadas pela ciência.
Principais Conceitos:
Citoplasma: o espaço intracelular preenchido por uma matriz semi-fluida, onde está tudo que se encontra dentro da célula, como moléculas e organelas.
Membrana Plasmática: uma fina película de contorno irregular, elástica e lipoprotéica. Apresenta um caráter seletivo, ou seja, atua "selecionando" as substâncias que entram ou saem da célula, de acordo com suas necessidades.
Núcleo: Organelo constituído por uma película porosa, a membrana nuclear, que envolve uma substância viscosa na qual estão inseridos os cromossomas, constituídos por proteínas associadas ao DNA, e os nucléolos.
PESQUISA: Os primeiros microscópios foram construídos no século XVI, e utilizados com finalidades biológicas no século XVII. Nesse século, o holandês Anton van Leeuwenhoek construiu um microscópio formado por uma única lente de aumento e que permitia obter imagens ampliadas em até trezentas vezes. Com ele analisou e descreveu vários microrganismos, como bactérias e protozoários.
Por ser formado por uma só lente de aumento, esse microscópio é chamado de microscópio simples, e por usar a luz para iluminar os objetos observados é também chamado de microscópio de luz ou de microscópio ótico.
Mais tarde, em 1665, o inglês Robert Hooke publicou suas observações de estruturas visíveis ao microscópio de luz, só que esse microscópio era constituído de duas lentes de aumento associadas a um tubo. Essas observações lhe valeram o crédito de descobridor das células.
O microscópio utilizado por Hooke apresentava uma lente chamada ocular (voltada para o olho humano) e outra chamada objetiva (voltada para o objeto a ser analisado). Por apresentar duas lentes, ele é chamado de microscópio composto.
As imagens obtidas nesses microscópios compostos são mais ampliadas e apresentam mais detalhes do que as obtidas nos microscópios simples.
Atualmente, todos os microscópios de luz utilizados em Biologia são compostos e mais sofisticados do que o utilizado por Hooke.
Genética: É a parte da biologia voltada para o estudo dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos, ou seja, estuda a forma como as características biológicas são transmitidas de uma geração para sua subsequente. Sua função é muito importante para entendermos as características que possuímos, como as adquirimos e compreendermos outros fatores como doenças causadas através de excesso de genes ou a falta deles. Esta é sua relação com a minha vida. O termo genética foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade. Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes em ervilhas, mostrando que obedeciam a regras de estatísticas simples. Embora nem todas as características demonstrem estes modelos de hereditariedade mendeliana, o trabalho do mesmo provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de ampla utilização. A partir da sua análise estatística, Mendel definiu o conceito de alelo: unidade fundamental da hereditariedade. Este termo, da forma como Mendel utilizou, expressa a ideia de "gene" porem, atualmente ele é utilizado para especificar uma variante de um gene. Aplicações da genética. As utilizações da genética: Prevenção (aconselhamento genético) e tratamento de doenças, terapia genética permite substituir genes doentes por genes sãos, ou mesmo eliminar os genes doentes, optimização do bem-estar e sobrevivência do indivíduo, intervenções terapêuticas definidas de acordo com o perfil genético do doente, o que faz com que a probabilidade de sucesso de tratamento seja maior.
Principais Conceitos:
Genes: Seguimento da molécula de DNA que contém uma instrução gênica codificada para a síntese de uma proteína.
Genótipo: Constituição genética de um indivíduo que em interação com o meio ambiente determina suas características.
Fenótipo: Características ou conjunto de características físicas, fisiológicas ou comportamentais de um ser vivo.
Cromossomo: Cada um dos longos filamentos presentes no núcleo das células eucarióticas, constituídos basicamente por DNA e proteínas.
PESQUISA: genética molecular: tem as suas fundações na genética clássica, mas dá um enfoque maior à estrutura e função dos genes ao nível molecular. A genética molecular emprega os métodos da genética clássica (como, por exemplo, a hibridação) ou da biologia molecular. Uma área importante dentro da genética molecular é aquela que usa a informação molecular para determinar os padrões de descendência e daí avaliar a correta classificação cientifica dos organismos: chamada sistemática molecular.
O estudo das características herdadas e que não estão estritamente associadas a mudanças na sequência do DNA dá-se o nome de epigenética.
Alguns autores defendem que a vida pode ser definida, em termos moleculares, como o conjunto de estratégias que os plinucleótidos de RNA usaram e continuam a usar para perpectuar a eles próprios. Esta definição baseia-se em trabalho dirigido para conhecer a origem da vida, estando associada à hipótese do RNA.
Ecologia: Área da biologia que estuda as relações existentes entre os seres vivos e o meio ambiente, e também as relações estabelecidas entre um ser vivo e outro. É importante para termos conhecimento do ambiente ao nosso redor e sabermos exatamente com utilizar seus recursos naturais sem um extrativismo desenfreado, preservando, dessa forma, o ambiente. Esta é sua relação com a minha vida. A palavra Ecologia tem origem do grego “oikos", casa, e "logos", estudo. Seria o estudo da casa ou de uma forma mais completa, do lugar onde se vive. O meio ambiente afeta os seres vivos, assim como estes seres também afetam o ambiente. O espaço necessário à sua sobrevivência, reprodução e também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento, através do metabolismo são áreas em que o ambiente afeta os seres. Devido a isso, o meio ambiente, e a suas características, determinam o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Em contra partida, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem e com certa freqüência. Existem diversos tipos de ecossistemas onde as espécies melhor adaptadas a ele vivem. Estes são denominados biomas.
Principais Conceitos:
População: Grupo de indivíduos da mesma espécie que acasalam e geram descendentes.
Comunidade: É a totalidade de organismos vivos (de diversas espécies) que fazem parte do mesmo ecossistema e interagem entre si.
Ecossistema: Complexo sistema de relações mutuas entre os seres vivos e os fatores abióticos, havendo transferência de energia e matéria.
PESQUISA: A base de um ecossistema são os produtores que são os organismos capazes de fazer fotossíntese. Em ambientes afóticos, também existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a síntese de matéria orgânica não é luz, mas a energia liberada nas reações químicas de oxidação efetuadas nas células. Este processo denominado quimiossíntese é realizado por muitas bactérias terrestres e aquáticas. Dentro de um ecossistema existem vários tipos de consumidores, que juntos formam uma cadeia alimentar, destacam-se: Consumidores primários: são os animais que se alimentam dos produtores, ou seja, são as espécies herbívoras. Milhares de espécies presentes em terra ou na água se adaptaram para consumir vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do planeta. Os consumidores primários podem ser desde microscópicas larvas planctônicas, ou invertebrados bentônicos, até grandes mamíferos terrestres como a girafa e o elefante. Consumidores secundários: são animais que se alimentam dos consumidores primários, que são herbívoros. É a primeira categoria de animais carnívoros. Consumidores terciários: São os animais que se alimentam dos consumidores secundários. Normalmente estes são os grandes predadores como tubarões, orcas e leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia. Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e menores densidades populacionais. Decompositores: são os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente disponíveis no ambiente. Os decompositores, representados pelas bactérias e fungos, são o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo.
Embriologia: ciência que estuda a formação dos complexos órgãos e sistemas de um animal, a partir de uma única célula indiferenciada. Foi de grande valor para entendermos como certas espécies, seres humanos, por exemplo, se reproduzem e o processo que leva até que o embrião esteja completamente formado e que surja um novo ser. Esta é sua relação com a minha vida. Faz parte da biologia do desenvolvimento. Usando como exemplo o desenvolvimento humano, que é iniciado pela fecundação, gerando o zigoto, que em seguida passará por três fases sucessivas: mórula, blástula e gástrula.
Principais Conceitos:
Óvulo: gameta feminino, encontrado nos ovários. O óvulo é uma célula haplóide, formada após a meiose de uma ovogónia, no processo denominado ovogênese.
Espermatozóide: gameta masculino, produzido nos testículos e que leva o material genético até o ovulo. É uma célula com mobilidade ativa, capaz de nadar livremente, consistindo em uma cabeça e um flagelo. A cabeça, que constitui o maior volume do espermatozóide, consiste no núcleo, onde o material genético se encontra concentrado.
Embrião: embrião, nas plantas, é a parte da semente, e, nos animais, é o produto das primeiras modificações do óvulo fecundado, que vai dar origem a um novo indivíduo.
PESQUISA: Os espermatozóides são formados nos testículos, depois armazenados nos epidídimos, estruturas em formas de C que ficam em volta dos testículos, onde ocorre a maturação dos espermatozóides. Estes são levados pelos funículos espermáticos, e em seguida ao canal deferente até a parte final da uretra, a fossa navicular de onde é expelido durante a ejaculação. A cada ejaculação o homem produz em média 90000 milhões de espermatozóides, sendo que somente 15 % são perfeitos, com chances de chegar ao seu objetivo. E de todos esses, somente um consegue penetrar no óvulo. Já dentro do trato genital feminino, o espermatozóide, com seu flagelo, vai ao encontro do ovócito, por atração química. Durante esse percurso é quando acontece a capacitação, onde o espermatozóide, juntamente com substâncias genitais femininas, retira algumas propriedades, o que faz com que ele seja atraído pelo ovócito e consiga fecundá-lo.